*ADELSON RAMOS VILHENA
*FARNEY GLEISON ALMEIDA LIMA
*JONIELSON FERREIRA DA COSTA
*JORGE WLISSES DOS SANTOS LIMA
*MALCICLEY SANTOS SOUSA
*Acadêmicos do curso de Licenciatura em Educação
Física, pela Universidade Vale do Acaraú-AP.
APRESENTAÇÃO
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), foi um
documento criado em 1996, com o intuito de nortear a educação básica nacional,
a qual era posta de forma fragmentada e que era individualizada, já que cada
estado e município tinha seu próprio componente curricular, fazendo, muita das
vezes, a supressão de certos conhecimentos. Com a criação dos PCNs os conteúdos
foram postos de forma a manter um único currículo para o país. Assim, pôde-se
verificar uma mudança significativa na aplicação dos conteúdos, pois esse
documento apenas norteava a execução do conteúdo macro, deixando a cargo do
estado, município, escola e do professor o método de ensinar e as vertentes que
seriam abordadas dentro de cada tema proposto.
Os componentes curriculares indicados por cada
estado são postos de forma obrigatória. Mas, muitos desses não seguem essa
norma. É o que acontece com frequência na construção do Projeto Político
Pedagógico (PPP), em que muitas instituições não fazem as reformulações desse
documento, o que acarreta em uma educação defasada, já que utilizam o mesmo
planejamento dos anos anteriores, mesmo havendo várias mudanças no contexto
onde se inserem.
Em cima desses documentos foram realizadas análises
que apontam pontos positivos e negativos, de forma subjetiva, pois não estão
explícitos. Destarte, apresentar-se-á as seguintes análises e construções de
propostas: análise do Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil,
análise da Proposta Curricular do Centro de Educação Infantil Maria Imaculada,
nova Proposta Curricular para a Educação Física na Educação Infantil e uma
análise contextualizada de todos os temas anteriormente abordados.
ANÁLISE DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Embora as crianças desenvolvam suas capacidades de
maneira heterogênea, a educação tem por função criar condições para o
desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando, também, as
possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias
através de uma atuação que propicia o desenvolvimento de capacidades envolvendo
aquelas de ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação
interpessoal e social.
A definição dos objetivos em termos de capacidades e
não de comportamentos visa ampliar a possibilidade de concretização das
intenções educativas, uma vez que as capacidades se expressam por meio de
diversos comportamentos e as aprendizagens que convergem para ela podem ser de
naturezas diversas. Ao estabelecer objetivos nesses termos, o professor amplia
suas possibilidades de atendimento à diversidade apresentada pelas crianças,
podendo considerar diferentes habilidades, interesses e maneiras de aprender no
desenvolvimento de cada capacidade e na forma de cada aprendizado.
Respeito à diversidade dos alunos é parte integrante
da proposta de ensino-aprendizagem, para que seja incorporada pelas crianças. A
atitude de aceitação do outro em suas diferenças e particularidades precisa
estar presente nos atos e atitudes dos adultos com os quais convivem na escola.
Começando pelas diferenças de temperamento, de habilidades e de conhecimentos,
até as diferenças de gênero, de etnia e de religião, o respeito a essa
diversidade deve permear as relações cotidianas. É tarefa primordial da escola
a difusão de conteúdos, não abstratos, mas vivos e concretos, da realidade
social.
"Educar a criança para a vida, desenvolver nela
habilidades necessárias para a sua inserção nos diferentes ambientes da
sociedade, participando, sugerindo, propondo, reformulando, superando-se. E,
para isto, não basta à Educação Física ser movimento sob a visão de apenas
movimentar-se, ele tem que ir além do desenvolvimento das capacidades
físicas" (SILVA; MELLO, 2000, p.3).
Um ensino que segue a linha do diálogo, compreensão
e participação integral baseia-se em relações diretas da experiência do aluno,
o que se presta aos interesses sociais, já que a própria unidade escolar pode
contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la democrática.
Segundo Jean Piaget (DAÓLIO, 2007, p. 32), a
"condição para que a escola sirva aos interesses sociais" é garantir
a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos curriculares básicos
que tenham ressonância na vida dos alunos.
Entendida nesse sentido, a Educação Física é uma das
mediações pela qual o aluno, pela intervenção do professor e por sua própria
participação ativa, passa de uma experiência inicialmente confusa e
fragmentada, a uma visão sistematizada e unificada.
Em síntese, a atuação da escola consiste na
preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um
instrumental por meio da aquisição de conteúdo e da socialização, para uma
participação organizada e ativa da democratização na sociedade.
Se o objetivo da escola é privilegiar a aquisição do
saber, e de um saber vinculado à realidade social, é preciso que os métodos
favoreçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos e que
estes possam reconhecer nos conteúdos, o auxílio ao seu esforço de compreensão
da realidade.
Nessa proposta metodológica tem-se como finalidade o
desenvolvimento do educando como um todo, através do desabrochar de vários
aspectos da criança, inspirada nas teorias de Jean Piaget e Maria Montessori,
adaptadas e transformadas ao ensino tradicional, através de planejamentos
adequados a cada faixa etária, com conteúdo forte e constante, propiciando
assim a estabilidade de ensino e lógica sequencial do mesmo na vida escolar do
aluno.
Com inspiração na pedagogia da psicogenética de Jean
Piaget e nas propostas educacionais de Maria Montessori:
"Buscamos a integralização da criança através
do desenvolvimento dos aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais, de
onde são originadas todas as atividades dos currículos de cada curso,
desenvolvidos mês a mês, semana a semana, através de planejamentos"
(DAÓLIO, 2007, p. 25).
Brincar é uma importante forma de comunicação e é
por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de
brincar facilita o processo de aprendizagem da criança, pois ajuda na
construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta
forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.
Para definir a brincadeira infantil, ressaltamos a
importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos
aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. Para isso,
se faz necessário sensibilizar os pais, educadores e sociedade em geral sobre à
ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o
brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer, mas
sim, um ato de educar.
O brincar na educação infantil proporciona na
criança o estabelecimento de regras constituídas por si e em grupo,
contribuindo na integração do indivíduo na sociedade. Deste modo, à criança
estará resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo,
desenvolvendo a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, de
fazer-se entender e de demonstrar sua opinião em relação aos outros. É
importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças, pois esta
se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do mundo, na
perspectiva da lógica infantil.
A Educação Física na Educação Infantil é vista como
prática pedagógica que através da reflexão sobre a cultura corporal, realiza
uma ação pedagógica sobre todas as formas de representação do mundo que os
seres humanos constroem no decorrer da vida.
Na perspectiva da abordagem crítico-superadora da
Educação Infantil é tratado de forma que possibilite as crianças à compreensão
dos princípios da lógica dialética materialista, de totalidade, movimento,
mudança qualitativa e contradição.
A contradição posta na alternativa sugerida por
Kramer e outros (2003), pode ser indício da impossibilidade de formação de uma
"super" professora de Educação Infantil, que assume todas as demandas
da formação da criança.
O professor que atua na educação infantil deve ter
uma preocupação específica de como lidar com as crianças no dia-a-dia e em
situações especiais. Ao se tratar de alunos iniciantes no convívio escolar
surgem situações diferentes e inesperadas em relação às demais fases escolares.
Por fim, a criança tem um jeito próprio de encarar
as novas etapas que vão surgindo em sua vida, muitas vezes pais e educadores
encaram esses acontecimentos com maior dificuldade que a própria criança que
está passando por determinada vivência.
O ideal é que o professor tenha algumas atitudes,
estratégias e comportamentos que favoreçam uma melhor aceitação e desenvolvimento
dessa criança no ambiente escolar e até mesmo no seu dia-a-dia, podendo,
inclusive, colocar em prática certos conhecimentos adquiridos, que de forma
espontânea a criança possa desenvolver habilidades e a adquirir autonomia para
o seu desenvolvimento.
ANÁLISE DA PROPOSTA CURRICULAR DO CENTRO DE EDUCAÇÃO
INFANTIL MARIA IMACULADA
A Educação Infantil é um dilema entre as discussões
nas mais diversas esferas de governo, pois ainda é uma peça educacional a qual
não se deposita muito valor. Haja vista que os maiores conhecedores, dessa
fundamental ferramenta, são os escritores e pesquisadores da área infantil, os
quais não participam das exposições argumentativas que discutem sobre a
importância de se instalar um documento ou lei que transforme da forma facultada
para obrigatória essa fase de ensino.
A aplicação da Educação Infantil, segundo a Lei de
Diretrizes Bases da Educação Nacional (LDB), no seu artigo 30, da Lei nº
9.394/96, sustenta que a "educação infantil será oferecida em: I -
creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II
- pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade". Mas, como
o Estado do Amapá não dispõe de creches e pré-escolas em quantidade suficiente
para suprir essa demanda, a Educação Infantil é posta de forma facultada, pois
é um ensino em que "a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e
registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o
acesso ao ensino fundamental" (LDB, Lei 9.394/96, Art. 31). Sendo assim,
ela não retém.
A implantação de Centros de Educação Infantil, vista
como facultada, é de responsabilidade dos municípios, pois é o que contempla o
artigo 211 da Constituição Federal de 1988, no § 2º: "Os Municípios
atuarão prioritariamente no ensino fundamental e pré-escolar". No entanto,
não exime o Estado de cumprir o seu papel com a educação de base, já que no
artigo 208 da Constituição, expõe que o "dever do Estado com a educação
será efetivado mediante a garantia de: [...] IV - atendimento em creche e pré-escola
às crianças de zero a seis anos de idade".
Além da discussão sobre responsabilidade de quem e
por que. Tem-se outro entrave no que diz respeito ao documento que dá
embasamento aos conteúdos do ensino, pois diferente do Ensino Fundamental I e
II, Médio e Educação de Jovens e Adultos, que têm Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs) como documento norteador, "a Educação Infantil não tem
currículo formal" (PACIEVITCH, 2008). A Secretaria de Estado da Educação
(Seed) não apresentou nenhum documento equivalente às competências desse
ensino, mesmo sabendo da existência de um Referencial Curricular Nacional para
Educação Infantil, que foi divulgado em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC),
"um documento equivalente aos Parâmetros Curriculares Nacionais" (PACIEVITCH,
2008).
Então, se a educação básica compreende os ensinos
infantil, fundamental I e II e médio, por que a fase de criação da identidade
da criança é posta como facultada? Com esse questionamento, vê-se a
despreocupação no que diz respeito à implantação de um sistema que, de forma
integral, vise a autonomia de pensamentos. A resposta está na facilidade em que
os governos passados e os de hoje têm em alienar a sociedade, pois um cidadão
que se veja como agente transformador e que saiba corretamente seus direitos, é
considerado como ameaça ao monopólio financeiro das grandes administrações.
Esse é apenas um dos fatores em que a evolução da
educação esbarra. Dessa forma, a política é exercida de maneira deturpada, já
que vê-se como uma forma de dominar e tirar lucro da situação em que se
encontra. Conceito contrário ao real, pois, seria a forma de expor ideias e
ações que beneficiassem coletivo.
De acordo com o que rege o Referencial, a
instituição deve dispor de um ambiente que acolha, dê segurança e confiança às
crianças, para que sejam capazes de utilizar os recursos para a satisfação de
suas necessidades essenciais, expressando seus desejos e sentimentos, agindo de
forma progressiva para alcançar a autonomia. Dessa forma, a criança tem a
oportunidade de se tornar cada vez mais independente, segura e capaz de
construir suas próprias concepções, através de decisões e iniciativas
pertinentes à idade. Nesse contexto, ao conviver com outras pessoas, ela
aprende a lidar com frustrações e limites, a expor o que pensa e sente e a
definir suas preferências, fortalecendo a sua autoestima e o respeito por si e
pelos outros.
Ainda, embasado no Referencial Curricular Nacional
para Educação Infantil, os objetivos propostos pelo documento discorrem a respeito
da familiarização com a imagem do próprio corpo, exploração das possibilidades
de gestos e ritmos corporais para expressarem-se nas brincadeiras e nas demais
situações de interação, desenvolvendo atitude de confiança nas próprias
capacidades motoras, explorado e utilizando movimentos do seu cotidiano para
uso de uma habilidade motora em estágio de transição, que passa da básica para
refinada.
Desse modo, é prioritário considerar as
especificidades e necessidades infantis para atender as suas singularidades,
integrando as funções de educar, cuidar e brincar, sempre estabelecendo
parceria com a família, já que é o berço da educação, pois a escola ajuda a
desenvolver certas culturas e apresentá-las a outras.
NOVA PROPOSTA CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO FÍSICA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL DO AMAPÁ
A proposta curricular da Educação Infantil tem como
objetivo orientar os docentes em sua práxis para que as crianças, tendo
reconhecido os seus direitos, sejam encaminhadas para um desenvolvimento
integral de sua identidade e cresçam como cidadãos.
Segundo o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica (FUNDEB) – conhecida atualmente como FUNDEF - em seu Art. 60
determina que: agora é definitivo, todas as crianças a partir dos seis anos de
idade devem estar matriculadas no ensino fundamental. Portanto a Educação
Infantil atenderá crianças de 0 a 5 anos e 9 meses.
Destacam-se os seguintes eixos de trabalho:
movimento, artes, linguagem oral e escrita, e natureza e sociedade. Os eixos
supracitados devem ser desenvolvidos de forma coordenada, pois são os
responsáveis em preparar a criança para o processo de alfabetização e de
raciocínio abstrato. Considerando que, para a criança passar este estágio
cognitivo, alfabetização e raciocínio abstrato, é necessário que ela tenha
passado por experiências concretas que irão prepara-la para os conhecimentos
mais completos. Então, entende-se que a criança não pode queimar etapas em seu
desenvolvimento, já que estaria perdendo a base de certos conhecimentos.
Movimento: movimentar diferentes materiais, perceber
marcas, gestos, texturas, mímicas, brincadeiras, danças, jogos e demais
situações de interação e aprendizagem, explorando o espaço físico e construindo
objetos variados.
Linguagem oral: expressar-se por meio da fala nas
diferentes situações que envolvam a comunicação, utilizando-se de recursos de
suas vivências, histórias, brincadeiras e outros que despertem o interesse pelo
exercício da oralidade.
Linguagem escrita: familiarizar-se com a escrita
através do contato com livros, revistas, histórias infantis e manuseio de
objetos como lápis, pincel, jogos e brinquedos pedagógicos que possibilitem o
desenvolvimento motor.
Natureza e sociedade: estabelecer contato com o
ambiente aprendendo noções de cuidados necessários com os objetivos, animais e
plantas do meio que vive.
Quanto ao conteúdo a ser oferecido para crianças com
2 anos de idade (Maternal I). Ela deve aprender sobre:
a) O
conceito de família e quais membros pertencem a ela;
b) Cuidados
com o próprio corpo e com os alimentos;
c) Noções
de segurança, principalmente, no manuseio de brinquedos, utensílios e objetos
em geral;
d)
Apresentação às vogais, para que possam reconhecer e identifica-las;
e) Estudo
do próprio nome, para reconhecê-lo;
f) Noções
sobre as partes do corpo humano;
g)
Apresentação de alguns seres vivos, como animais e plantas; e,
h) Expressão
corporal, através de mímicas, relaxamento e execução de gestos.
Dessa forma a criança terá noções básicas para serem
refinadas durante as fases seguintes. Já que para crianças com 3 anos de idade
(Maternal II) deve-se realizar a introdução:
a) Às
letras do alfabeto, vogais e consoantes;
b) À
narração de fatos e leituras, através de dramatização e histórias cantadas;
c) Aos
tipos de alimentos, vegetal e animal;
d) De alguns
seres vivos, plantas e animais; e,
e) À
expressão corporal, por meio da mímica, dança, relaxamento e execução de
gestos.
Para as crianças com 4 anos de idade (1º período)
tem-se como proposta de conteúdos:
a) O
conceito de família, de forma mais aprofundada, a importância e valores e
costumes vigentes nesse círculo;
b) Estudo do
alfabeto, onde serão utilizadas as vogais e consoantes, e a formação de
palavras;
c) Os
cuidados com o próprio corpo e a utilização dos órgãos do sentido; e,
d) A
expressão corporal pela mímica, danças e execução de gestos.
Na etapa final da Educação Infantil, crianças com 5
anos de idade (2º período), tem-se que repassar conteúdos referentes:
a) Aos
cuidados com a higiene corporal, com a alimentação e com o meio ambiente;
b) À
produção escrita, utilizando a representação escrita dos sons vocálicos e
consonantais;
c) Os
lugares e paisagens, tanto local quanto estadual, nacional e internacional,
quais as mudanças que elas sofrem ou sofreram e a preservação delas; e,
d) Expressão
corporal associada à coordenação motora global e fina, já que começarão a
desenvolver a escrita.
É através desses conteúdos que o professor poderá
viabilizar o processo de maturação da aprendizagem das crianças considerando as
capacidades cognitivas, afetivas, motoras, interesses e as necessidades, o que
implica no conhecimento e na atenção às suas características físicas, sociais e
psicológicas. Fazendo com que criança a fique consciente que ela é agente da
história pessoal e social e que, por isso, é responsável e deve desenvolver um
senso de disciplina, sem constrangimento ou limitação, fazendo com que ela
mesma se descubra. Utilizando o brincar como uma forma de estimular a
curiosidade e a criatividade, o que remete à criança a descoberta e a sua
capacidade expressiva, promovendo a interação dela com os objetos e adultos
para conhecê-los através da ação, adquirindo, desta maneira, formação pessoal e
social e conhecimento de mundo.
Os objetivos estabelecidos deverão ser mais
detalhados e ampliados, ofertando possibilidades para que as crianças sejam
capazes de ter uma visão positiva de si, aumentando sua autoconfiança, através
da consciência corporal, de forma que consiga avaliar suas limitações e
possibilidades, identificando e enfrentando situações de conflitos do
cotidiano, utilizando-se da construção da autonomia.
Esses objetivos estão amparados pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, no seu artigo 29, pois diz que "a educação infantil,
primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade".
Como objetivo final, o aluno deve se enxergar como
ser integrante de vários círculos sociais, conhecendo e respeitando as regras
básicas daquela sociedade para usufruir de um convívio harmonioso.
ANÁLISE CONTEXTUAL DOS ASSUNTOS ABORDADOS
Durante o desenvolvimento do trabalho foi possível
fazer uma reflexão relacionando os conceitos e propostas oficiais para a
Educação Física nos vários níveis de ensino, com os conteúdos desenvolvidos
durante as aulas, observa-se que a disciplina não pode ser uma reprodução um
pouco mais elaborada passando de nível a nível de ensino, mas sim acreditando
em mudanças onde as aulas garantam, conforme os PCNs, um desenvolvimento
corporal significativo, fazendo com que os alunos, de forma lúdica e educativa,
aprendam diferentes conteúdos, tornando-se indivíduos capazes de enfrentar e
resolver situações na vida presente e futura.
Diante das reflexões apresentadas anteriormente
acerca da Educação Física nos vários níveis do Ensino Básico, é possível
identificar um distanciamento entre teoria e prática, e ainda entre o que
define o PCN e o que tem sido aplicado pelos professores nas atividades
escolares.
Considerando o exposto, e a partir de experiência
enquanto acadêmicos da Universidade Vale do Acaraú, na disciplina de IESC
(Interação Escola Comunidade) que leva o acadêmicos a vivencia o espaço escolar
e suas interações, durante a qual pode-se observar uma repetição dos conteúdos
esportivos já vivenciados em níveis Ensino anteriores, buscou-se aqui destacar
diferentes experiências sobre a execução de outros tipos de atividades nas
aulas de Educação Física, sendo que na realidade escolar pouco se fala em
processos educativos e participativos entre alunos e professores.
Há por parte dos professores o esquecimento de
conteúdos que tratam de outros assuntos que possam ser de muita valia para o
aluno, tais como dança, jogos, lutas e expressão corporal, atividades essas que
podem fazer com que o aluno, auxiliado pelo professor, possa vir a desenvolver
um trabalho mais aprofundado, que vai proporcionar a construção do caráter dos
alunos, preparando-os para as diversas situações da vida cotidiana.
Neste sentido, a compreensão do movimento
encontra-se para além de simples interações de forças biomecânicas. Seja
através da dança, da expressão corporal, da ginástica, das modalidades
esportivas ou da recreação o educador deve procurar.
Considerando que a função primordial da escola é a
socialização dos conhecimentos historicamente produzidos, a Educação Física
como componente curricular da escola está vinculada a esta finalidade e,
portanto, deve garantir a socialização e democratização dos conhecimentos sobre
a realidade envolvendo a Cultura Corporal, além de promover o desenvolvimento
integral dos educandos a partir da realização de atividades relacionadas à
expressão corporal.
Tal perspectiva encaminha-se ainda em colocar o
indivíduo como sujeito transformador da realidade na qual está inserido.
Deve-se ter em mente que o problema só será
resolvido se houver uma real compreensão da Educação Física enquanto fenômeno
capaz de oportunizar, a todos os alunos, o desenvolvimento de suas potencialidades,
de forma democrática e não seletiva, visando seu aprimoramento como seres
humanos. Assim como o currículo tem sua função social que é ordenar a reflexão
pedagógica do aluno de forma a pensar a realidade social desenvolvendo
determinada lógica. Para desenvolvê-la, apropria-se do conhecimento cientifico,
confrontando-o com o saber que o aluno traz do seu cotidiano e de outras
referencias do pensamento humano (COLETIVO DE AUTORES, 1992. p. 27).
A Educação Física deve ser para todos os alunos, sejam
eles habilidosos e robustos ou descoordenados, baixinhos, de óculos e gordinhos
(DAOLIO, 1995, p.135).
Lidando com o corpo e o movimento na totalidade do
ser humano, a Educação Física busca, em última instância, a mudança de
consciência (GONÇALVES, 1997, p.158).
Ainda, além da mudança de consciência, é necessário
também a mudança de comportamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES
A educação infantil, primeira etapa da educação
básica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos
de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade. De acordo com a Lei, a
educação infantil deve ser oferecida em creches para as crianças de 0 a 3 anos,
e em pré-escolas para as crianças de 4 e 5 anos. Porém ela não é obrigatória.
Dessa forma, a implantação de Centros de Educação Infantil é facultativa, e de
responsabilidade dos municípios. Diferente dos demais níveis da educação, a
educação infantil não tem currículo formal. Desde 1998 segue o Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil, um documento equivalente aos
Parâmetros Curriculares Nacionais que embasam os demais segmentos da educação
Básica.
Segundo os Referenciais, o papel da educação
infantil é cuidar da criança em espaço formal, contemplando a alimentação, a
limpeza e o lazer. Também é seu papel educar, sempre respeitando o caráter
lúdico das atividades, com ênfase no desenvolvimento integral da criança. Não
cabe ela alfabetizar a criança. Nessa fase ela não tem maturidade neural para
isso, salvo os casos em que a alfabetização é espontânea. Devem ser trabalhados
os seguintes eixos com as crianças: movimento, música, artes visuais, linguagem
oral e escrita, natureza e sociedade. O objetivo é desenvolver algumas
capacidades, como: ampliar relações sociais na interação com outras crianças e
adultos, conhecer seu próprio corpo, brincar e se expressar das mais variadas
formas, utilizar diferentes linguagens para se comunicar, entre outros. A
ênfase da educação infantil é estimular as diferentes áreas de desenvolvimento
da criança, aguçar sua curiosidade, sendo que, para isso, é imprescindível que
a criança esteja feliz no espaço escolar.
O Ensino Fundamental é uma das etapas da educação
básica no Brasil. Tem duração de nove anos, sendo a matrícula obrigatória para
todas as crianças com idade entre 6 e 14 anos. A obrigatoriedade da matrícula
nessa faixa etária implica a responsabilidade conjunta: dos pais ou
responsáveis, pela matrícula dos filhos; do Estado pela garantia de vagas nas
escolas públicas; da sociedade, por fazer valer a própria obrigatoriedade.
Regulamentado por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1996, sua
origem remonta ao Ensino de Primeiro Grau, que promoveu a fusão dos antigos
curso primário (com quatro a cinco anos de duração), e do curso ginasial, com
quatro anos de duração, este último considerado, até 1971, ensino secundário.
A duração obrigatória do Ensino Fundamental foi
ampliada de oito para nove anos pelo Projeto de Lei nº 3.675/04, passando a
abranger a Classe de Alfabetização (fase anterior à 1ª série, com matrícula
obrigatória aos seis anos) que, até então, não fazia parte do ciclo obrigatório
(a alfabetização na rede pública e em parte da rede particular era realizada
normalmente na 1ª série). Lei posterior (11.114/05) ainda deu prazo até 2010
para Estados e Municípios se adaptarem. A organização do ensino fundamental
divide-o, na prática, em dois ciclos. O primeiro que corresponde aos primeiros
cinco anos (chamados anos iniciais do ensino fundamental) é desenvolvido,
usualmente, em classes com um único professor regente. O segundo ciclo
corresponde aos anos finais, nos quais o trabalho pedagógico é desenvolvido por
uma equipe de professores especialistas em diferentes disciplinas. Nos primeiros anos, as crianças e
adolescentes são estimulados através de atividades lúdicas, jogos, leituras,
imagens e sons, principalmente no primeiro nível. Através dos vários processos
pedagógicos, busca-se conduzir a criança ao conhecimento do mundo pessoal,
familiar e social. Nos anos finais, os adolescentes aprofundam os conhecimentos
adquiridos no ciclo anterior e iniciam os estudos das matérias que serão a base
para a continuidade no ensino médio.
O ensino médio, no Brasil, é a etapa final da
educação básica e integraliza a formação que todo brasileiro deve ter para
enfrentar com melhores condições a vida adulta. De acordo com as finalidades do
ensino médio, postas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN),
isto significa assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e
aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental aprimorar o educando
como pessoa humana, possibilitar o prosseguimento de estudos, garantir a
preparação básica para o trabalho e a cidadania e dotar o educando dos
instrumentos que lhe permitam continuar aprendendo, tendo em vista o
desenvolvimento da compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos
processos produtivos.
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade da
Educação Básica que garante a jovens e adultos (a partir de 18 anos) o direito
à formação na especificidade de seu tempo humano e assegura-lhes a permanência
e a continuidade dos estudos ao longo da vida.
Recomenda-se as seguintes leituras: A Constituição
das Teorias Pedagógicas da Educação Física, de Valter Bracht; Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil; Temas em educação especial, de
Carvalho; Educação Física no Brasil: a História que não se conta, de Castellani
Filho; Metodologia do ensino em educação física, de Coletivo de Autores;
Constituição da República Federativa do Brasil; Educação Física e o conceito de
cultura, de Jocimar Daólio; Educação de corpo inteiro: teoria e prática da
educação física, de Paulo Freire; Educação Física Escolar: uma abordagem
fenomenológica, de Moreira; Sobre diferenças individuais e diferenças
culturais: o lugar da abordagem histórico-cultural, de Marta Kohl Oliveira;
Conceito de saúde segundo a OMS, da Organização Mundial de Saúde; e, O
"esporte na escola" e o "esporte da escola": da negação
radical para uma relação de tensão permanente, de Tarcísio Mauro Vago.
Essas leituras proporcionarão um arsenal de
embasamento, o qual poderá utilizar em diversos artigos, TCCs, e trabalhos
acadêmicos. Sem medo de errar, pois essas fontes são, algumas delas, documentos
oficiais.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, M. R. Educação de jovens e adultos:
construindo estratégias.
Superando desafios. Sergipe,2007.
APPLE, Michael. Ideologia e Currículo. São Paulo.
Brasiliense, 2002.
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educação física para quê? Revista
Brasileira de Ciências do Esporte. v.13, n. 2, 1992.
p. 282-287.
________. Ensino de primeiro e segundo graus:
educação física para quê? Revista
Brasileira de Ciências do Esporte. v.13, n. 2, 1992.
p. 285.
BRACHT, V. A Constituição das Teorias Pedagógicas da
Educação Física. In: Cadernos Cedes, n. 48, Corpo e Educação, 1999, p: 69-88.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil. Brasília: mec. 1998.
_______. Resolução nº 2 de 07 de abril de 1998, do
Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica – MEC. Diretrizes
Curriculares Nacional para o Ensino Fundamental.
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Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação
Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.
_______. Lei n. 9.394, de 20/12/96. Estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lex, São Paulo, v.6, n.36,
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