quinta-feira, 10 de maio de 2012

GRAVIDEZ ACIMA DOS 40 ANOS DE IDADE

ANA ALICE DA COSTA MONTEIRO*
COSMA COSTA DA SILVA*
GILSON DE BRITO MENDES*
KEROLIN ALEXANDRA SANTOS DE BRITO*
MARCELO GOMES GONZÁLEZ*
RAIMUNDO TRINDADE MIRA*
RUAN PABLO SILVA ALMEIDA*
TASSIANA COSTA DA SILVA*
JANY MARIA BARBOSA PANTOJA**

* Acadêmicos do 4º semestre do curso de Licenciatura em Educação Física pela Universidade Vale do Acaraú.
**Professora orientadora do Colegiado de Educação Física da Universidade Vale do Acaraú – Macapá/AP, e mestranda e Ciências da Educação da Universidade del Salvador – Buenos Aires / Arq.




1 INTRODUÇÃO


Um grande sonho da maioria das mulheres é o de tornar-se mãe. Hoje em dia, com ritmos acelerados de vida e trabalho, planejamento de carreira, cursos, especializações e outras tarefas, esse desejo fica cada vez mais tardio.
As informações sobre reprodução assistida veiculadas pela mídia também podem dar às mulheres uma sensação de segurança irreal de que a gravidez pode ser adiada.
O que elas não sabem é que nessa idade há uma chance maior de se ter um aborto espontâneo ou de desenvolver doenças, tais como hipertensão e diabetes, que podem tanto prejudicar a mãe quanto o bebê.
É importante que as mulheres acima dos 40 anos compreendam que a idade pode afetar sua capacidade de conceber e de ter uma gravidez saudável. Mas para aquelas que mesmo com todas essas informações pretenderem ter o filho nessa idade devem estar conscientes dos riscos, e planejar bem a gravidez, fazendo um bom pré-natal.
O trabalho abordará a gravidez acima dos 40 anos. Este será focado em seus respectivos riscos e os principais procedimentos. Falar-se-á, ainda, sobre a lei do aborto e o que é considerado lícito e ilícito, já que nessa faixa etária, de 35 a 45 anos, é comum ocorrer casos de aborto e de bebês com anencefalia. Por fim, expor-se-á as diferentes formas de exercícios para esse tipo de gravidez (considerada de risco).



 
2 GRAVIDEZ ACIMA DOS 40 ANOS DE IDADE

2.1 POR QUE ENGRAVIDAR DEPOIS DOS 40 ANOS DE IDADE?

Hoje em dia as mulheres pensam antes de ter filhos, pois preferem terminar a faculdade, conseguir um bom emprego e só ter filhos depois de chegar ao auge da carreira. Assim, mais mulheres têm adiado a decisão de ter filhos, por causa da carreira profissional, falta de relacionamentos estáveis, condição financeira considerada insatisfatória ou simplesmente pela dúvida "ser ou não mãe?".
Além da questão profissional, outros fatores interferem nesta decisão, como a falta do parceiro ideal, o medo da passagem da condição de filha para mãe, as mudanças radicais que acontecem na vida da mulher ou medo de não conseguir acompanhar o crescimento da criança.
Um estudo do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), mostra que, a gravidez tardia está se transformando numa questão de saúde pública nos países desenvolvidos. Já que, nos Estados Unidos, uma em cada cinco mulheres entre 40 e 44 anos não têm filho.
Em alguns casos, o componente psicológico pode explicar até mesmo casos de aparente infertilidade. De acordo com a psicoterapeuta Fernanda de Alvarenga Peixoto (2005) "existem mulheres que adotam crianças e conseguem engravidar logo depois e ainda aquelas que engravidam após a consulta com um especialista em infertilidade".
Dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) mostram que a porcentagem de mulheres acima de 40 anos que buscam tratamentos para engravidar dobrou de 7% em1990 para 14% em 2002.

2.1.1 Por que as mulheres têm mais dificuldade em engravidar depois dos 40 anos?

Segundo Newton Busso, ginecologista e obstetra, a idade ideal para a mulher engravidar é entre o fim da adolescência e os 35 anos de idade.
Ao contrário dos homens, que produzem espermatozoides durante toda a vida, a mulher já nasce com todos os óvulos "prontos". Com o tempo, os óvulos e os próprios ovários envelhecem. Por isso, a taxa de fertilidade das mulheres cai após os 30 anos de idade. Conforme Ricardo Mello Marinho (2004) "do ponto de vista biológico, aos 40 anos, a mulher está mais para a menopausa do que para a gravidez”.

 
Quanto mais avançada a idade feminina, maior a exposição a fatores que podem comprometer a fertilidade, como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), inflamação nas trompas, aparecimento de miomas ou endometriose.
Os médicos alertam que entre as que demoram demais para engravidar, o perigo de o bebê nascer com alguma anomalia genética é alto. Motivo: 90% dos óvulos de uma mulher de 42 anos apresentam anormalidades (VEJA, 2002).

2.2 RISCOS DE UMA GRAVIDEZ TARDIA

Gravidez depois dos 40 anos, é chamada de "gravidez tardia". Os primeiros folículos se tornam óvulos no início da puberdade, por volta dos 12 a 13 anos. O fenômeno ocorre mensalmente e cessa apenas quando a mulher atinge os 50 anos e entra na menopausa. Só que, a partir dos 40 anos, em consequência do envelhecimento, aos poucos os folículos perdem qualidade, têm que lutar para que seu organismo não aborte o feto e ele possa crescer e nascer saudável.
Alguns dos riscos mais frequentes de engravidar em uma idade avançada são: o aborto espontâneo, nascimento prematuro, o Descolamento Prematuro da Placenta (DPP), feto nado-morto, problemas com a placenta, a endometriose e a anencefalia.
Aborto espontâneo: quando a gravidez termina antes do embrião ou do feto poder sobreviver por conta própria. O aborto ocorre em cerca de 20% de todas as gestações e, geralmente durante os primeiros três meses.
DPP: ocorre quando a placenta parcialmente ou completamente separa do útero de uma mulher antes do parto do bebê. O DPP pode privar o feto de oxigênio e nutrientes e causar hemorragias graves. Pode ocorrer em qualquer gravidez e resultar em que o bebê tenha problemas de crescimento, um parto prematuro ou pode morrer durante a gestação.
Feto nado-morto ou natimorto: é a morte de um feto no útero depois das 20 semanas de gravidez. Uma mulher com mais de 40 anos de idade tem 2 vezes mais probabilidade de ter um natimorto do que uma mulher na casa dos 20.
Problemas com a placenta: um dos problemas mais comuns relacionados com a placenta é a Placenta Prévia que implica a implantação da placenta no colo do útero ou perto do mesmo, podendo a placenta cobrir o orifício do útero (cerviz) de forma completa ou parcial. Este problema pode causar graves hemorragias durante o parto, podendo colocar em risco a mãe e o bebê, no entanto muitas vezes este problema pode ser prevenido com recurso a uma cesariana.
Endometriose: de acordo com o Dr. Marco Aurélio Pinho de Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Ginecológica e Endometriose, atinge cerca de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, sendo o fator responsável por 50% dos casos de infertilidade feminina. A endometriose é a presença do endométrio - tecido que recobre o interior do útero em outros órgãos, como ovários, trompas, bexiga e reto. Segundo Marco Aurélio (2010) “este tecido é expelido normalmente na menstruação, assim, quanto mais a mulher menstrua, maior a quantidade de resíduos deste tecido em outros órgãos, que vão sendo grudados ao longo da vida, impedindo ou dificultando a gestação”.
Anencefalia: é uma má-formação rara do tubo neural, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural nas primeiras semanas da formação embrionária.

A anencefalia não caracteriza casos de ausência total do encéfalo. O bebê pode apresentar algumas partes do tronco cerebral funcionando, garantindo algumas funções vitais do organismo. Bebês com anencefalia possuem expectativa de vida muito curta, embora não se possa estabelecer com precisão o tempo de vida que terão fora do útero. A anomalia pode ser diagnosticada, com certa precisão, a partir das 12 semanas de gestação, através de um exame de ultrassonografia, quando já é possível a visualização do segmento cefálico fetal (WIKIPÉDIA, 2004).

O risco de incidência aumenta 5% a cada gravidez subsequente. Inclusive, mães diabéticas têm seis vezes mais probabilidade de gerar filhos com este problema. Uma das formas de prevenção mais indicadas é a ingestão de ácido fólico antes e durante a gestação.

2.2.1 Doenças que podem aparecer quando a mulher engravida após os 40 anos

As causas são muito variadas, como: miomas, diabetes gestacional, pressão alta e alterações cromossômicas.
Miomas: são tumores benignos que se formam no útero sobretudo de mulheres em fase reprodutiva. De 30% a 60% delas têm sintomas - dor, aumento do fluxo menstrual e do volume abdominal -, mas a incidência com certeza é muito maior. Podem causar infertilidade, dificuldade para engravidar, abortos e nascimentos prematuros.
Diabetes gestacional: caracteriza-se pela elevação dos níveis de açúcar no sangue devido a uma resistência orgânica à ação da insulina. Atinge 2% das grávidas, em especial obesas e as que têm histórico da doença na família. Costuma aparecer entre o sexto e o sétimo mês. O feto tende a crescer de maneira exagerada. As consequências são: dificuldade de parto e risco para a saúde da criança, o que muitas vezes obriga à cesariana.
Pré-eclâmpsia (pressão alta): a forma crônica em geral já existia e era ignorada. Mas, após a vigésima semana, pode surgir um tipo específico de grávidas. É uma das principais causas de morte materna no planeta, além de aumentar os riscos para o bebê. Para a gestante, há o perigo de ruptura das artérias e hemorragias em órgãos como cérebro. Provoca diminuição do fluxo de sangue oxigenado na placenta, aumentando a possibilidade de nascimento prematuro.
Já os problemas cromossômicos causam abortos e má-formações fetais. A síndrome de Down, que se caracteriza pela presença de um cromossoma a mais no par 21. Leva a retardo mental. Aos 20 anos, uma em cada 1.500 gestantes pode ter um filho com a síndrome; aos 40 anos, uma em cada 250.

2.3 PROCEDIMENTOS PARA ENGRAVIDAR

Mulheres com 40 anos que queiram ter um filho devem, antes, ir ao médico. É possível fazer exames que avaliam os riscos da empreitada. Os folículos ovarianos, por exemplo, podem ser avaliados por exame de sangue. Também a qualidade dos espermatozoides do parceiro pode ser examinada. De acordo com os resultados, o médico pode contraindicar a gravidez. Caso os exames não deem nada e a mulher possa engravidar, é fundamental que faça um pré-natal cuidadoso.
A gravidez aos 40 anos deve ser bem planejada para que só traga alegrias à família. O Dr. Mário indica o início do uso do ácido fólico seis meses antes de consumada a gravidez, estendendo esta medicação até a 14ª semana de gestação. A função do ácido fólico é prevenir defeitos de fechamento do tubo neural fetal e assim garantir uma boa formação da medula espinhal e do cérebro do bebê.
A realização de um exame chamado Ultrassonografia Obstétrica Morfológica de Primeiro Trimestre com Translucência Nucal pode ajudar a diagnosticar algum problema deste tipo. Segundo o ginecologista, neste exame é medida a região da nuca do bebê para que se saiba a espessura da pele que, se aumentada acima de 3mm, pode ser sintoma deste tipo de problema. Um pré-natal bem feito e com um menor intervalo entre as consultas é muito importante para garantir tranquilidade, vida ativa e muita saúde para mãe e filho.
Indução da ovulação: é o procedimento mais comum. Pode ser usado de forma isolada como tratamento para infertilidade ou integrar métodos mais complexos. Consiste no uso de medicamentos, sob a forma de comprimidos ou injeções, para estimular a ovulação. A fecundação pode acontecer dentro ou fora do organismo feminino. Estima-se que 60% das mulheres conseguem engravidar com esse tratamento. As chances diminuem com o passar dos anos.
Inseminação artificial: consiste em facilitar o encontro entre óvulo e espermatozoides, evitando que estes precisem percorrer todo o caminho entre o fundo da vagina e a parte final da trompa. O sêmen é colhido e preparado em laboratório. O objetivo é fortificar os espermatozoides, selecionar os mais rápidos e colocá-los dentro do útero. O procedimento é feito através de um exame ginecológico comum, indolor, em que o médico usa um catéter de plástico para colocar os espermatozoides o mais próximo possível das trompas. Antes da inseminação, a mulher geralmente se submete a três exames de ultrassom transvaginal, que possibilitam ao especialista descobrir o momento certo para facilitar a fecundação. Não é aconselhável para mulheres que têm algum problema nas trompas. Vale lembrar que esse tipo de tratamento é coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Fertilização in vitro: também conhecida como bebê de proveta. Consiste em reproduzir em laboratório as condições necessárias para que ocorram a fecundação e as primeiras etapas do desenvolvimento embrionário. A fertilização in vitro representa a etapa mais avançada no tratamento do casal infértil e, muitas vezes, a única forma de se alcançar a gravidez.
A mulher toma medicamentos para induzir a ovulação. Depois, o médico retira os óvulos do ovário com a ajuda de uma agulha guiada por ultrassom transvaginal. Esse procedimento, chamado punção, é feito sob anestesia. A paciente tem alta no mesmo dia. O parceiro colhe o sêmen. Podem ser usados óvulos e sêmen de doadores anônimos.
A síndrome de Down é detectável, por exemplo, com amniocentese. Consiste na retirada e análise do líquido amniótico. Deve ser feita a partir da décima quarta semana de gravidez. Mas, caso o mal seja detectado, não se pode fazer nada, pois, nesse caso, as leis brasileiras não permitem o aborto.


2.4  LEI DO ABORTO

Segundo a Agência Estado (2012), foi publicada no Diário Oficial da União a ata do julgamento do Superior Tribunal Federal que considerou que o aborto de fetos anencéfalos não pode ser visto como crime. Qualquer gestante que comprove que carrega um anencéfalo poderá procurar um hospital especializado para pedir a interrupção da gravidez. Não sendo mais necessário entrar na Justiça para conseguir a documentação. Conforme dados do site de pesquisa da internet, Wikipédia (2012) a

Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº. 54 que tornou legal, no Brasil, a interrupção da gravidez quando esta se dá de um feto anencéfalo foi proposta em 2004 pelo ministro Marco Aurélio Mello com reivindicações da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde. O projeto foi julgado apenas oito anos depois numa votação com a participação de 11 ministros feita pelo Supremo Tribunal Federal durante os dias 11 e 12 de abril de 2012 e aprovado com placar de 8 votos a favor, e 2 votos contra. A lei não descriminaliza o aborto, bem como não cria nenhuma exceção ao ato criminoso previsto no Código Penal Brasileiro, a ADPF 54 decidiu, porém, que não deve ser considerado como aborto a interrupção induzida da gravidez de um feto sem cérebro. A decisão do STF muda, ou põe em oficial, a interpretação que a Justiça deve ter sobre tais casos. Antes da sua aprovação, o Estado não tinha uma interpretação definida sobre o tema, fazendo com que a decisão final ficasse para cada Juiz. Na maioria das vezes, a prática era aceita, mas ficaram conhecidos casos em que a paciente teve de completar a gestação de um natimorto sem ter direito a abortar ou em que a sentença foi dada num estágio muito avançado da gravidez. O ministro Carlos Ayres Britto disse antes da votação que o projeto é um "divisor de águas no plano da opinião pública".

Antes de iniciar a votação de fato, o ministro Marco Aurélio chamou atenção ao conceito de Estado laico, dizendo que “concepções religiosas não podem guiar decisões estatais”. Disse que as “paixões religiosas” devem ser colocadas à parte de uma votação de tamanha importância.
Para o redator do projeto que torna legal o aborto de anencéfalos, Marco Aurélio Mello, "aborto é crime contra a vida. Tutela-se a vida em potencial. No caso do anencéfalo, não existe vida possível. O feto anencéfalo é biologicamente vivo, por ser formado por células vivas, e juridicamente morto, não gozando de proteção estatal" (WIKIPÉDIA, 2012).



2.5 EXERCÍCIOS PARA GESTANTES

A gestante que pratica exercícios especiais ganha menos peso, aumenta a tolerância à dor e consegue reduzir a duração do parto normal.
Durante o parto normal, a mulher relaxa alguns músculos e contrai outros, principalmente os abdominais. Para a criança nascer sem problemas, ela precisa coordenar esses movimentos. Os exercícios que aumentam as forças dos músculos abdominais ou diminuem a resistência dos músculos da pélvis reduzem o tempo e a dor do parto.
Os exercícios facilitam o trabalho de parto, conservam o corpo da mulher, evitam dores nas costas, culotes, flacidez e melhoram a circulação. Quando a grávida pratica exercícios tem maior facilidade para recuperar o peso depois do parto. Os exercícios devem ser bem acompanhados em mulheres com anemia, sangramento, diabéticas, hipertensas ou que já tiveram parto prematuro em uma gravidez anterior.
Vasocapilar: Excelente para a circulação. A mulher fica deitada, com pernas e braços para cima, e sacode as mãos, os braços, os pés e as pernas. Com o exercício, a placenta dificilmente envelhece. É um bom exercício para hipertensas, para evitar inchaço, varizes e hemorroidas.
 Contração da pélvis: Essa atividade ajuda a posicionar o bebê corretamente. Com mãos e joelhos no chão, a gestante deve fazer o mesmo tipo de esforço que o exercício de cócoras.
Cócoras: Com ele, a mulher aprende a controlar o músculo da pélvis e obter o seu relaxamento na hora certa do parto. Nesta posição, a grávida deve contrair e relaxar a pélvis, como se estivesse segurando a urina. A atividade também permite que o feto deslize melhor no momento do nascimento.
Ponte: Bom para evitar dor nas costas e no nervo ciático, que costuma incomodar as gestantes. Evita parto prematuro.
Sapinho: Bom para fortalecer os músculos abdominais e os da pélvis. Ajuda no controle das forças na hora do parto.
Alongamento: Para dor nas costas. Sentada, a mulher coloca as pernas abertas para a lateral e alonga para os lados e para a frente.
Outras atividades também são indicadas para as grávidas: caminhada sem muito esforço físico, hidroginástica moderada, natação com acompanhamento de um profissional, dança e bicicleta ergométrica.
Mas também existem atividades contraindicadas: esportes competitivos, como basquete, vôlei, futebol etc. Aeróbica de alto impacto. Durante a gravidez, devido às ações hormonais e à retenção de líquidos, as articulações ficam mais frágeis. Por isso, a grávida deve evitar exercícios de alto impacto.
  



 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Engravidar após os 40 anos de idade é uma atitude que exige consciência e responsabilidade. Isso porque a baixa fertilidade e as complicações aumentam consideravelmente a cada ano, principalmente após os 35 anos. Este tipo de gravidez tardia é considerada de risco e são vários os fatores que podem classificá-la deste modo. Entre os fatores mais comuns destacam-se a idade dos progenitores e os antecedentes familiares com qualquer anomalia genética.
Para diminuir os riscos de qualquer gestação o mais importante é o acompanhamento médico. O ideal seria que esse acompanhamento fosse antes e depois da gestação, porque o médico pode fazer um relatório mais detalhado da paciente para saber se ela esta propensa a desenvolver um feto com algum tipo de anomalia.
Portanto acredita-se que uma mulher para ter uma gestação tranquila deve manter hábitos saudáveis, para que não ocorra nenhum tipo de problema para mãe ou para o bebê, em especial nos casos das mulheres mais velhas que geralmente são sedentárias.

  


 
REFERÊNCIAS

BIBLIOMED. Gravidez após os 40. Disponível em: <http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4025&ReturnCatID=1784>. Acesso em: 06 de mar. 2012.

BORGES, Larissa. STF autoriza aborto de anencéfalo. Disponível em: <https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/4/13/stf-autoriza-aborto-de-anencefalo>. Acesso em: 08 mar. 2012.

BRAZILIENSE, Correio. EXERCÍCIOS PARA GRÁVIDAS: A GESTANTE QUE PRATICA EXERCÍCIOS ESPECIAIS GANHA MENOS PESO, AUMENTA A TOLERÂNCIA À DOR E CONSEGUE REDUZIR A DURAÇÃO DO PARTO NORMAL. Disponível em: <http://www.santalucia.com.br/ginecologia/gravidas/gravidas-p.htm>. Acesso em: 07 mar. 2012.

CASTELO, Vanessa. Grávida depois dos 40: Uma decisão que exige muito cuidado, amor e dedicação. Disponível em: <http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?Texto=345>. Acesso em: 06 mar. 2012.

ESTADO, Agência. Aborto de anencéfalo passa a valer. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/saude/aborto-de-anencefalo-passa-a-valer>. Acesso em: 12 mar. 2012.

FILHO, Mário Antônio Martinez. Gravidez depois dos 40 anos pode ser perigosa para mãe e seu filho. Disponível em: <http://caras.uol.com.br/noticia/gravidez-depois-dos-40-anos-pode-ser-perigosa-para-a-mae-e-seu-filho#image0>. Acesso em: 06 mar. 2012.

INFO, Doenças. Riscos de gravidez acima de 40 anos. Disponível em: <http://doencas.info/?p=200>. Acesso em: 24 mar. 2012.

R7. Entenda os riscos da gravides após os 40 anos: Mulher tem mais chance de sofrer de hipertensão, diabetes e queda na produção de óvulos. Disponível em: <http://noticias.r7.com/saude/noticias/entenda-os-riscos-da-gravidez-apos-os-40-anos-20110127.html>. Acesso em: 06 mar. 2012.

VEJA. A ditadura do relógio biológico. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/170402/p_090.html>. Acesso em: 06 mar. 2012.
WIKIPÉDIA. ADPF 54. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/ADPF_54>. Acesso em: 12 mar. 2012.

WIKIPÉDIA. Anencefalia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Anencefalia>. Acesso em: 12 mar. 2012.

2 comentários:

  1. Por favor me orienta pois ja fui duas vezes na maternidade pois estou com um feto de 7 semanas morto ja tem 10 dia da primeira ultra que constatou sem batimentos cardíaco bati duas ultra para ter certeza pois estou ja a dez dias perdendo sangue mas o feto não desceu pois fui a onde comecei a fazer o pre natal o médico me falou que só na maternidade que podira fazer algo mas como ja fui duas vezes e me mandaram esperar em casa o corpo expelir mas não me deram nem um tempo pois pesquisei e tem alguns casos que só com curetagem estou aguardando descer angustiada pois estava tao feliz por esta grávida tenho 35 anos e 8 meses de idade ja não estou tão novinha. Pois feto não teve nenhum desenvolvimento de uma ultra para outra então creio eu que desde da primeira o feto ja estava morto na maternidade atende péssimamente pois pra eles as maioria causa o aborto mas eu não eu queria muito. Então eu estou há dez dias sangrando e não desceu e quanto tempo devo esperar? Caso não descer tenho que fazer a curetagem? Estou muito triste e sem saber o que fazer. Fico grata se tiver 7ma orientação.

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  2. Por favor me orienta pois ja fui duas vezes na maternidade pois estou com um feto de 7 semanas morto ja tem 10 dia da primeira ultra que constatou sem batimentos cardíaco bati duas ultra para ter certeza pois estou ja a dez dias perdendo sangue mas o feto não desceu pois fui a onde comecei a fazer o pre natal o médico me falou que só na maternidade que podira fazer algo mas como ja fui duas vezes e me mandaram esperar em casa o corpo expelir mas não me deram nem um tempo pois pesquisei e tem alguns casos que só com curetagem estou aguardando descer angustiada pois estava tao feliz por esta grávida tenho 35 anos e 8 meses de idade ja não estou tão novinha. Pois feto não teve nenhum desenvolvimento de uma ultra para outra então creio eu que desde da primeira o feto ja estava morto na maternidade atende péssimamente pois pra eles as maioria causa o aborto mas eu não eu queria muito. Então eu estou há dez dias sangrando e não desceu e quanto tempo devo esperar? Caso não descer tenho que fazer a curetagem? Estou muito triste e sem saber o que fazer. Fico grata se tiver 7ma orientação.

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