quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Citoesqueleto - proteínas acessórias: proteínas reguladoras, ligadoras e motoras

*ADELSON RAMOS VILHENA
*ANDSON DA SILVA GOMES
*FARNEY GLEISON ALMEIDA LIMA
*FRANCISNEY GUERREIRO
*JONIELSON FERREIRA DA COSTA
*MALCICLEY DOS SANTOS SOUSA
*MARCELO GOMES GONZÁLEZ
*Licenciatura em Educação Física pela Universidade Vale do Acaraú - Amapá (UVA-AP)


CITOESQUELETO
Citoesqueleto é uma rede intrincada de filamentos protéicos que se estende por todo o citoplasma. Responsáveis pela sustentação e forma, permitindo o movimento celular e transporte de substâncias. É responsável por captar alimentos. Fagocitose, pinocitose ou exocitose só são possíveis devido ao citoesqueleto. (Por isso a bactéria não faz esses tipos de alimentação).
O citoesqueleto dá a forma – estável ou variável – às células, como resultado da interação dos três tipos de filamentos com diferentes proteínas acessórias: filamentos intermediários, filamentos de actina e microtúbulos.

  ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CITOESQUELETO
O citoesqueleto é constituído por filamentos intermediários, filamentos de actina, mitrotúbulos e um conjunto de proteínas acessórias – reguladoras, ligadoras e motoras – (ROBERTIS E HIB, 2006).
Os filamentos intermediários são formados por proteínas com uma estrutura fibrosa, formando redes que conectam a membrana plasmática com o envoltório nuclear, contribuindo para a manutenção da forma celular e estabelecendo as posições das organelas. A sua principal função é de natureza mecânica, por isso eles são mais desenvolvidos nas células sujeitas às grandes tensões.
Enquanto os filamentos de actina e os microtúbulos estão presentes em todas as células eucarióticas, a ocorrência dos filamentos intermediários citoplasmáticos é exclusiva de células de organismos multicelulares.
Os microtúbulos são pequenos e finos tubos cilíndricos e ocos, com aproximadamente 20 nanômetros de diâmetro e alguns micrômetros de comprimento, formados por proteínas globulares denominadas de tubulinas alfa e beta disposta em arranjo helicoidal, associadas a proteínas auxiliares (dineína (- ou dentro) e cinesínas (+ ou fora)).
Controlar o nascimento, alongamento, encurtamento e o desaparecimento dos três filamentos principais do citoesqueleto são funções atribuídas às proteínas reguladoras, ligam-se a extremidade positiva dos microtúbulos, estabilizando-os ou desestabilizando-os. A manutenção da instabilidade dos filamentos de actina tem um alto gasto de ATP, quando o filamento alcança o comprimento desejado, várias proteínas reguladoras se colocam em suas extremidades para estabilizá-lo.
Supõe-se que, a polimerização (pólos) dos monômeros de actina depende de uma proteína reguladora chamada profilina. No processo de despolimerização participam várias proteínas reguladoras, entre as quais se destacam a timosina e o ADF (do inglês, actin-depolymerizing factor). A timosina inibe a nucleação do trímero inicial de actina G e sua polimerização no filamento em crescimento. O ADF une-se ao filamento de actina e o despolimeriza progressivamente.
Já as ligadoras têm como principal atividade ligar os filamentos entre si ou entre outros componentes existentes na célula. Por exemplo: As nove trincas do corpúsculo basal estão conectadas entre si por dois tipos de proteínas ligadoras. Umas são fibras curtas que enlaçam o microtúbulo A de uma trinca com o microtúbulo C de uma trinca vizinha. As outras são fibras longas que se unem às trincas semelhantes aos raios de uma roda.
As motoras, por sua vez, transportam macromoléculas e organelas de um ponto a outro do citoplasma através dos microtúbulos. Essas também possuem a responsabilidade de fazer com que dois filamentos contíguos e paralelos deslizem entre si, em sentidos opostos, constituindo dessa forma a base da motilidade, da contração e das mudanças de forma da célula. A dineína transporta vesículas e organelas preferencialmente para dentro da célula (extremidade -), consumindo ATP cujo movimento é mais rápido. Já a cinesina, faz o mesmo processo só que para a periferia da célula (extremidade +), também consome ATP, mas o movimento é lento. Segundo Robertis e Hib (2006), “esta propriedade confere uma função adicional ao citoesqueleto, a de ser o ‘sistema muscular’ da célula, ou seja, a citomusculatura.”
Por fim, vê-se que citoesqueleto é estrutura primordial para o bom andamento da célula eucarionte. Visto que é ele quem assessora a locomoção de proteínas e nutrientes para dentro da célula, assim auxiliando para a manutenção da forma, alimentação, respiração, locomoção e divisão celular.
Apresentação em slide:




REFERÊNCIAS

BASSANIN, Lidiane. Citologia: fronteira das células. Disponível em: < http://cienciaestranha.blogspot.com/2009/07/citologia-fronteira-das-celulas-no.html>. Acesso em: 13 out. 2011.
IFRÁN, Sérgio D.; MÁRQUEZ, Silvia; PÉREZ, Lionel Valenzuela; PINTO, Maria Elena. Citoesqueleto. Disponível em: <http://www.genomasur.com/lecturas/Guia06.htm>. Acesso em: 15 out. 2011.
MAGRÃO, Amigo do. Citoesqueleto. Disponível em: <https://sites.google.com/site/amigodo magrao/23>. Acesso em: 13 out. 2011.
MEDICINA, Escola de. Citoesqueleto. Disponível em: <http://medicinabiologiacelular.blogspot.com/2008/12/citoesqueleto.html>. Acesso em: 14 out. 2011.
MORO, Marcelo. Proteínas Acessórias. Disponível em: <http://laboratoriotrintaedois.blogspot.com/2008/07/curso-citoesqueleto-na-fiocruz-dia-1.html>. Acesso em: 14 out. 2011.
RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca. Citoesqueleto. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/o-citoesqueleto.htm>. Acesso em: 15 out. 2011.
SOUZA, Valéria Ruiz de. O Citoesqueleto. Disponível em: <http://www.mundovestibular.com.br/articles/1182/1/O-CITOESQUELETO/Paacutegina1.html>. Acesso em: 15 out. 2011.

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